Por Marcos Valeta - São Paulo
08/10/2025 às 16h03
A SF Tech Week começou hoje. É uma semana descentralizada, com eventos espalhados pela cidade e por diferentes parceiros. Este foi o primeiro da minha agenda e trouxe discussões práticas sobre o que realmente gera valor agora.
A ideia central foi clara: tecnologia boa é quase invisível. Como destacou Vickie Saunders, inovação serve para empoderar atletas e devolver tempo para o que mais importa — treino, recuperação e performance. Isso significa automatizar rotinas administrativas, consolidar dados de wearables em painéis realmente acionáveis e organizar fluxos médicos com privacidade e consentimento no centro. Em imagem e marketing, avatares e soluções sensíveis a contratos ajudam a ativar parcerias sem sobrecarregar o atleta.
Do lado do fã, a inovação corre mais rápido. No estádio, jornada fluida do portão ao assento, pedidos pelo celular, sinalização em tempo real e segurança que funciona sem atrapalhar. Em casa, transmissões com dados ao vivo, AR e VR tornam a experiência mais imersiva e interativa. Há testes com reconhecimento facial e rastreamento de bola e ativos que podem melhorar acesso e análise, desde que exista governança responsável de dados.
Direitos de mídia e apostas foram tratados como fronteiras de valor. Existem oportunidades relevantes quando tecnologia, integridade competitiva e brand safety caminham juntas. Sustentabilidade com IoT em arenas e iniciativas de comunidade ajudam a atrair novas audiências e tornam o espetáculo mais inclusivo.
Resumo final: inovação que vale é a que humaniza. Aproxima o torcedor, protege o atleta, conta melhor a história e devolve o recurso mais escasso da alta performance, o tempo.
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